quarta-feira, 30 de março de 2011

Dublin, pints and fun

Passamos um final de semana em Dublin em Janeiro deste ano e fizemos um recorrido rápido pelas principais atrações durante o dia já que nesta época escurece pelas 16h. Tudo o que os guias recomendam vale a pena. St Patricks Church, Dublin Castle e é lógico, o paraíso Fábrica da Guiness. Reserve no mínimo 3 horas para visitar a Guiness Storehouse. A fábrica tem 7 andares e o formato de um pint. Cada lance de escada (ou de elevador) te leva a uma atração diferente. Desde a fabricação da cerveja, passando pela mostra da evolução dos seus anúncios publicitários, um curso de como servir o pint perfeito com direito a diploma e degustação até chegar ao último andar que equivale ao colarinho do copo de cerveja. Lá fica o Gravity bar com uma vista 360º da cidade.

 Além da fábrica, é obrigatório passar para ver a estátua da musa de Dublin,  Molly Malone. No século 19, esta moça vendia frutos do mar durante o dia e o seu corpo a noite. Logo ouviremos mais sobre a Molly pelos pubs de Dublin.
Estátua da Molly Malone

Depois das 16h, acabou a luz do dia e nada melhor que conhecer os originais pubs irlandeses. Um passeio pelo Temple Bar é obrigatório e pedir pint de Guiness é lei. Vários pubs, inclusive o que leva o nome do bairro oferecem apresentações de bandas ao vivo. O público é muito animado (a famosa cerveja escura é responsável por parte desta animação) Os músicos são de alta qualidade e o repertório mistura hinos do rock com canções típicas irlandesas. Entre elas nunca faltará a justa homenagem à nossa querida Molly Malone.
Mais dicas. Full Irish Breakfast. Depois da noite de Guinness e outras bebericadas, nada como começar o dia com o melhor da culinária local. É o gás necessário para seguir aproveitando os encantos da capital irlandesa.
Porterhouse. Fica no bairro Temple Bar. Boa música ao vivo e cervejas artesanais para todos os gostos.
Cheers!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sicilia, a ilha da caponata

Em fevereiro deste ano estivemos na Sicilia durante 5 dias e passamos por Catania, Taormina e Cefalú. No desembarque em Palermo tivemos a primeira surpresa positiva: Arancino. Tem a aparência de uma coxinha de galinha, mas é um bolinho de arroz recheado com carne e molho vermelho. Uma delícia! Alugamos um carro e chegando em Catania, cidade de bastante movimento noturno e queríamos provar algum prato de massa que fosse típico da cidade. Encontramos um restaurante bem simpático, aonde os funcionários eram apaixonados por futebol, falantes e amáveis como a maioria do pessoal do sul da Itália. Lá nos deparamos com um prato espetacular: Raviolis com peixe espada. Massa al dente, molho de tomate forte e ingredientes frescos é o segredo da pasta italiana. Na televisão vimos o Napoli abrir o placar contra o modesto time do Catania e toda a simpatia dos funcionários terminou instantaneamente No dia seguinte fomos no mercado da cidade, onde podemos ver o nosso amigo peixe espada e outras diversas maravilhas gastronômicas da ilha, com destaque para os queijos e os frutos do mar.
vista do Castelmola
Isola Bella, vista do Castelmola, em Taormina

Taormina é parada obrigatória para quem vai à Sicilia. Após o belo passeio por estradas sinuosas e entrar na cidade, a visita ao teatro grego nos proporciona vistas ainda mais espetaculares, assim como o Castelmola, no alto de uma montanha. Ficamos encantados com a beleza da cidade e das praias, com as pizzas e com a grande estrela da ilha: O vulcão Etna, o maior da Europa? Não, exatamente. Pra mim o grande destaque é a Caponata Siciliana, um prato feito à base de berinjela, pimentão, azeitonas e tomate. Outra obrigação para quem visita a Sicilia é experimentar outro prato feito com berinjela, a Parmigiana.
Parmigiana e Caponata


Dica de Hotel: Continental Taormina. Bom preço, pessoal muitíssimo simpático, está a poucas quadras das principais atrações e tem uma vista espetacular.

No caminho de volta para Palermo, contornamos todo o Nordeste da maior ilha do mar Mediterrâneo, passando por belas paisagens dos mares Jônico e Tirreno. Nos haviam recomendado visitar as ilhas eólicas, especialmente a maior delas, Lipari, porém o mal tempo não nos permitiu. Paramos então em Cefalú, uma linda cidadezinha de pescadores  aonde seguimos desfrutando da gastronomia local e da simpatia do povo siciliano.

Arrivederci!